Paço dos Condes de Barcelos ou Paço dos Duques de Bragança


O Paço dos Condes de Barcelos ou Paço dos Duques de Bragança, situado em Barcelos, Distrito de Braga, é um palácio de estilo gótico estando actualmente em ruínas.

Foi construído na primeira metade do século XV por ordem de D. Afonso, oitavo conde de Barcelos e primeiro duque de Bragança.

Deste Paço, que era um castelo apalaçado, restam pouco mais do que algumas paredes e uma chaminé tubular. A decadência deste Paço, iniciou-se em finais do século XVIII.

Com quatro chaminés de grande altura, este edifício era a construção mais rica de Barcelos na época em que foi construído. De notar que nas ruínas actuais já não é visível a torre que se situava entre a ponte e as chaminés. Terá sido bastante danificada aquando do Terramoto de 1755 e caído definitivamente em 1801. Em 1872, em face do estado ruinoso do edifício, o município de Barcelos, mandou demolir o que restava. Essa demolição não chegou a concretizar-se na totalidade, devido a diversos protestos, mas o que restou já não consegue dar-nos ideia da sua grandeza inicial. (cerca de 32 metros por 16 metros).

Actualmente este Paço alberga o Museu Arqueológico de Barcelos, que aí foi instalado no início do século XX.    

 

         IGREJA DE ABADE DE NEIVA

                                                   

 

Igreja Românica de Abade de Neiva

Na povoação de Abade de Neiva, que integra o concelho de Barcelos, localiza-se uma igreja do século XII, interessante edifício que se filia no característico românico do Norte.
A edificação da igreja românica de Abade de Neiva terá sido realizada cerca do ano de 1152, data da fundação da própria povoação. Esta iniciativa deve-se ao patrocínio da mulher de D. Afonso Henriques, a rainha D. Mafalda, que teria pretendido erguer um mosteiro que nunca foi concluído, ficando desse empreendimento apenas a igreja.
O abade responsável pela gestão da povoação e do seu património era nomeado pela Casa de Bragança, auferindo enormes rendimentos provenientes de lutuosas e de multas, das quais não era obrigado a prestar contas à casa real portuguesa.
Sem relevo artístico de maior no seu interior, o templo apresenta na fachada principal um portal formado por três arquivoltas ligeiramente arquedas, repousando em oito colunas desadornadas, contendo belos capitéis ornamentados com figuras humanas (um músico a tocar viola de arco e uma bailadeira, entre outros) e motivos animalistas (duas aves a beber de um cálice).
A fachada foi acrescentada, possivelmente no século XIII e no reinado de D. Dinis, com uma poderosa torre sineira, a qual foi objecto de uma intervenção recente que a descaracterizou.
Lateralmente abrem-se portas de linhas simples e desadornadas. Corre ao longo da cornija do templo uma interessante cachorrada com motivos da imaginária românica, notando-se modilhões que incorporam cabeças antropomórficas, zoomórficas e temática geometrizante diversa

 

 

 

          TEMPLO DE NOSSA SENHORA DA FRANQUEIRA

 

Ermida da Franqueira

 

 

 

 

 

 

  

 

 

Diz a tradição que foi o aio de Afonso Henriques, Egas Moniz, que mandou construir a ermida de Nossa Senhora da Franqueira. Trata-se de uma construção de princípios do século XV e no seu interior existe uma mesa de mármore trazida de um palácio de Ceuta e oferecida por D. Afonso, 8º Conde de Barcelos.Todos os anos se realiza uma peregrinação no 2º domingo de Agosto.Fazem-do-se um tapete na rua principal em Barcelinhos,feito de serrim de várias cores.

 

 

  TEMPLO  SENHOR DA CRUZ

 

A igreja do Igreja do Bom Jesus da Cruz fica localizada na cidade de Barcelos em Portugal.

A sua origem está ligada ao aparecimento miraculoso de uma Cruz de terra negra no chão barrento do Campo da Feira, em 1504.

Neste local construiu-se em 1505 uma capela, com uma imagem do Senhor da Cruz, que um comerciante trouxe da Flandres.

A construção do templo actual iniciou-se em 1698 e abriu ao culto em 1710 com projecto da autoria do arquitecto Lisboeta João Antunes (1643-1712).

É um edifício barroco, de cúpula e planta centrada com o espaço interior disposto em cruz latina com paredes revestidas com painéis de azulejos azuis e brancos, com cenas da Via Sacra e motivos vegetais (da autoria de João Neto, de Lisboa), e talha dourada (essencialmente da autoria do escultor e entalhador Barcelense Miguel Coelho).

A imagem do Senhor Bom Jesus da Cruz é uma escultura quase em tamanho natural, em madeira de carvalho, uma extraordinária obra de arte flamenga, do início do séc. XVI. Só o rosto e as mãos estão pintadas.

 

      IGREJA MATRIZ

 

A Matriz de Barcelos, terá começado a ser construída no século XIII, sofrendo diversas transformações ao longo dos séculos (ampliada, amputada ou alterada).

  • século XV - por volta de 1464, D. Fernando, segundo Duque de Bragança e nono Conde de Barcelos, transformou a igreja numa colegiada.
  • século XVI - por ordem de D. Diogo de Sousa, arcebispo de Braga, sofreu diversas alterações.
  • século XVIII - foi acrescentada a torre sineira no início do século.
  • século XX - nos primeiros anos do século, foi acrescentada na sua fachada principal uma rosácea, foi reconstruída a cabeceira e retiraram-se algumas capelas laterais, enquanto no seu interior o órgão foi deslocado para um antigo altar
  •  Interior da Igreja
 

O interior desta igreja, constituído por três naves, apresenta catorze painéis formados por diversos azulejos azuis e brancos setecentistas (século XVIII). Existiam mais painéis, mas foram retirados durante as remodelações efectuadas no início do século XX.

No interior da igreja matriz existem ainda algumas imagens:

  • Nossa Senhora da Assunção – duas imagens, em que a mais recente data do século XVIII.
  • Senhora da Franqueira – imagem de meados do século XV. Nesta imagem a Senhora da Franqueira, tem ao colo o Menino (esculpido em madeira).
  • Outra imagem em pedra ançã do século XIV.

 

 

 

 

Balneário do Castro da Pena Grande - Galegos - Portugal

 

Denominado popularmente por "Grutas do Cuco", o Balneário Castrejo (monumento com forno) foi descoberto nos anos 70. Situado no sopé do Monte do Facho da Serra de Oliveira, possui átrio, câmara, antecâmara, fornalha, vestígios de armazéns de apoio, canalizações e esgotos. É uma estrutura balnear comunitária que deve ter funcionado ,dando apoio à Citânia do Facho.

 

Igreja de S. Martinho de Balugães 

A igreja de S. Martinho de Balugães foi sagrada em 1168. Ainda apresenta na fachada alguns aspectos da sua traça românica original, ainda que o templo tenha sido muito alterado pela ampliação sofrida durante o século XV